quarta-feira, 28 de março de 2012

 
O FEIXE DE LENHA

HOJE PELA MANHÃ  OUVINDO MEU PROGRAMA PREDILETO"PALAVRA  VIVA"  COM O PROFESSOR CARLOS MARTENDAL A QUEM ADMIRO MUITO,PUDE REFLETIR A UNIÃO OU DESUNIÃO DE  PESSOAS QUE AMO MUITO.  ESTE TEXTO ME FEZ ENTENDER  VARIAS COISAS...
O FEIXE DE LENHACONTA-SE que um próspero fazendeiro, dono de muitas propriedades, estava gravemente enfermo. Algo que lhe preocupava muito era o clima de desarmonia que reinava entre seus quatro filhos. Pensando em dar-lhes uma lição, ele chamou os quatro para fazer-lhes uma revelação importante.
Ao chegarem à casa do pai, viram-lhe assentado numa cadeira de balanço. O pai chamou-os para mais perto e comunicou-lhes a seguinte decisão:”-Como vocês sabem, eu estou velho, cansado e creio que não me resta muito tempo de vida. Por isso, chamei-os aqui para avisá-los que vou deixar todos os meus bens para apenas um de vocês.”
Os filhos, surpresos, entreolharam-se e ouviram o restante que o pai tinha ainda para lhes dizer:”-Vocês estão vendo aquele feixe de gravetos ali, encostados naquela porta? Aquele que conseguir partir o feixe ao meio, apenas com as mãos, este será o meu herdeiro.”
Cada um deles teve a sua chance de tentar quebrar o feixe, mas nenhum, por mais esforço que fizesse, foi bem sucedido na sua tentativa. Indignados com o pai, que lhes propusera uma tarefa impossível, começaram a reclamar. Foi quando o fazendeiro pediu o feixe e disse que ele mesmo iria quebrá-lo. Incrédulos, os filhos deram o feixe de gravetos para o pai, que foi retirando, um a um, os gravetos, quebrando-os, separadamente, até não mais restar um único graveto inteiro. E depois concluiu:”-Eu não tenho o menor interesse em deixar os meus bens para só um de vocês. Eu quero, na verdade, que vocês, juntos, sejam, os sucessores do meu trabalho, com garra, dedicação e, acima de tudo, repletos de amor.”
Disse, ainda:”-Enquanto vocês estiverem unidos, nada poderá por em risco tudo que construí para vocês. Nada, nem ninguém os quebrará. Mas, separadamente, vocês são tão frágeis quanto cada um desses gravetos.”

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